“Ela estava feliz, tinha sido promovida, estava arrumando a mudança para uma nova casa. Na tarde de terça-feira ela me ligou e pediu que o meu esposo levasse caixas para ela arrumar a mudança. Ele foi o último a vê-la”, contou a irmã de Gisele, Ana Paula Santos da Costa de Jesus.
O suspeito do crime, de 25 anos, foi preso e, segundo a Polícia Civil, confessou o crime ao ser interrogado. O homem disse que ele e Gisele discutiram no apartamento dele, houve um empurrão, ela caiu e bateu a cabeça. No entanto, a polícia não acredita nesta versão e continua a investigação.
O celular da vítima e imagens de câmeras do prédio do suspeito que mostram ele retirando um armário do imóvel são algumas da provas informadas pela polícia. O laudo sobre a casa da morte da jovem ainda não foi divulgado pelo Instituto Médico-Legal (IML).
A irmã e o cunhado da vítima, Ana Paula e Elias André de Jesus, descreveram Gisele como uma menina extrovertida, dedicada ao trabalho e com uma vida pessoal reservada. Ninguém da família sabia que ela ia se encontrar com o suspeito do crime na noite de terça-feira (7).
“As roupas que estavam no corpo eram as mesmas da hora que ela pegou as caixas com o marido. A gente não sabia de nada, não sabia se ela estava envolvida com alguém”, afirmou Ana Paula.
Em choque, a família espera que o suspeito, preso na noite de quinta-feira (8), fique preso e seja condenado.
“Ele [suspeito] destruiu uma família. A gente tenta não acreditar sobre a maneira como foi feito, como foi encontrada, porque tanta violência? Que a Justiça prevaleça, que ele pague e fique lá [preso]”, desabafou o cunhado de Gisele, Elias André de Jesus.
O corpo de Gisele da Costa Santos foi velado na capela mortuária do bairro Santa Cruz e depois enterrado no cemitério municipal nesta sexta-feira (9).
Fonte:G1Párana
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