Estado repassa 4 milhões de camisinhas para os municípios distribuírem no Carnaval

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A Secretaria de Estado da Saúde intensifica as medidas preventivas para as doenças sexualmente transmissíveis no período do Carnaval com a distribuição gratuita de 4 milhões de preservativos masculinos, 90 mil preservativos femininos e 250 mil unidades de gel lubrificante.

A distribuição já aconteceu para as 22 Regionais de Saúde do Estado que agora repassam para todos os municípios.



“Nossa preocupação com as doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, HIV e hepatites é contínua junto a toda população atendida na rede estadual de saúde; mas, no período do Carnaval o foco é o jovem e o adulto-jovema”, firma o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. Segundo ele, a maioria dos casos de infecção pelo HIV no país é registrada na faixa de 20 a 34 anos e o preservativo é o meio mais eficaz de proteção.

Além da distribuição de preservativos, a Secretaria promove atividades do Verão Maior, na região Noroeste, por meio da 14ª. Regional de Paranavaí e secretarias municipais de Porto Rico, Porto São José e Marilena.

Nos dias de Carnaval (22, 23, 24 e 25), serão feitos testes rápidos para doenças sexualmente transmissíveis nos três locais com praias de água doce e que recebem muitos visitantes. Em Porto Rico a ação será na Casa de Vidro; em São José, no início do Calçadão, e em Marilena na unidade de saúde da orla.



DOENÇAS – As doenças transmitidas por relação sexual são causadas por mais de 30 vírus e bactérias através do contato, sem o uso de preservativo, com uma pessoa que esteja infectada. “É importante lembrar também que uma pessoa pode estar infectada por mais de um vírus ao mesmo tempo e que pode contrair uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) várias vezes ao longo da vida”, lembra a chefe da Divisão de Doenças Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria, Mara Franzoloso.

Segundo ela, as ISTs podem ainda provocar consequências graves para o organismo, com sequelas para o resto da vida e levar até à morte. “As ISTs aumentam em até 18 vezes a chance de infecção pelo HIV/AIDS, por exemplo”, destaca.

ATENDIMENTO – A Secretaria estadual da Saúde mantém em sua rotina o acesso gratuito ao diagnóstico, em todas as unidades de saúde, com a realização de testes rápidos para detecção de presença do vírus do HIV/AIDS, sífilis e hepatite viral. Estes exames ficam prontos em cerca de 30 minutos.



Pessoas diagnosticadas com as doenças são encaminhadas para tratamento, com distribuição de medicamentos como antivirais, antirretrovirais, antimicrobianos e penicilina, entre outros.

A Secretaria tem intensificado ações, por meio de incentivos e cuidados, proporcionando o acompanhamento especializado para a gestante que tem o HIV desde o pré-natal até o parto, além de aquisição e distribuição de Fórmula Infantil (leite) para crianças expostas ao HIV, garantindo nutrição de criança até os seis meses de idade.

DADOS – De 2018 para 2019, o Paraná aponta 19% de redução dos casos de Aids ; 22% na mortalidade por Aids e de 75% no número de casos de aids em menores de 5 anos. No mesmo período o estado conseguiu redução de 12% nos casos do HIV.

O Paraná é referência nacional no programa de eliminação da transmissão vertical do HIV, de mãe para filho. Curitiba e Umuarama receberam em 2019 o título de municípios livres da transmissão. Foram as únicas cidades do Brasil a obter a certificação.

NO MUNDO – De acordo com a Organização Mundial da Saúde, todos os dias ocorrem cerca de 1 milhão de novas ISTs.


Fonte: AEN

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