Inaugurada em Foz do Iguaçu a primeira Unidade de Acolhimento Adulto Transitório



 

A Prefeitura de Foz do Iguaçu entregou nesta terça-feira (18) a Unidade de Acolhimento Adulto Transitório Sagrada Família para atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade social, com dependência química e que necessitam de acompanhamento terapêutico. Uma visita de técnicos da saúde, assistência social e membros da diocese marcou a abertura do espaço.



O prefeito Chico Brasileiro afirmou que a nova unidade representa o avanço nas políticas de saúde mental. E ressaltou a parceria com a Comunidade Sagrada Família, entidade que vai prestar o serviço através de convênio com o município. “É uma parceria importante para levar adiante as políticas públicas na área da saúde mental. Sabemos que a Comunidade Sagrada Família trabalha com seriedade, compromisso e, principalmente, amor ao próximo. Que este espaço possa promover a dignidade humana e oferecer uma nova chance de vida a essas pessoas”, disse.



Vai atuar na unidade uma equipe de 22 profissionais, entre psicólogos, assistentes sociais, educadores, motoristas, cozinheiras e serviços gerais. “É um trabalho árduo e difícil, que exige muito compromisso e dedicação. Que possamos comemorar cada vitória e que as pessoas atendidas aqui possam alcançar seus objetivos”, disse o vice-prefeito, delegado Francisco Sampaio.



A secretária de Saúde, Rosa Maria Jeronymo, já atuou em instituições de atendimento para dependentes químicos, e ressaltou a importância de ambientes que possibilitem a recuperação emocional e social das pessoas afetadas pela dependência química, entre outras drogas. “Precisamos possibilitar espaços para que as pessoas busquem novos caminhos e oportunidades. Essa é mais uma conquista para a sociedade e para fortalecermos o atendimento da saúde mental, que se faz tão necessário em tempos como esse”.




Funcionamento




A unidade de acolhimento atenderá até 15 pessoas (homens e mulheres acima de 18 anos) por um período máximo de seis meses. Eles receberão roupas, calçados e produtos de higiene durante todo o período de permanência na casa. No local, terão ambientes para descanso e lazer, refeitório, além de consultórios para atendimentos individualizados e dormitórios para até quatro pessoas.



Os cuidados serão contínuos para dependentes do uso do crack, álcool e outras drogas, que estejam em situação de vulnerabilidade social e familiar, e que demandem acompanhamento terapêutico e protetivo. A porta de entrada para o serviço será o CAPS AD, na Vila Yolanda, referência no atendimento psicossocial para usuários de álcool e drogas.




AMN

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