'Ela era tudo na minha vida', diz mãe de adolescente morta pelo padrasto em Foz do Iguaçu


Alegre e estudiosa, Maria Eduarda Hoffman tinha 16 anos e sonhava em cursar direito para ser juíza, segundo a mãe, Jane Maria Hoffman. Mas os planos foram interrompidos depois que a adolescente foi 
morta a facadas enquanto dormia, no sábado (6), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.


De acordo com a polícia, o autor do crime é o padrasto da vítima, José Altamiro Gomes da Silva, de 56 anos. Ele morreu horas depois do assassinato da jovem em um acidente de trânsito, em Cascavel, também na região oeste.



Segundo a delegada que investiga o caso, Iane Cardoso, o homem cometeu o crime porque não aceitava a separação da mãe da vítima.



Em entrevista, Jane contou que nunca imaginou que algo assim pudesse acontecer.

Jane diz que ela e José estavam em processo de separação desde janeiro de 2021, mas ele não queria ir embora enquanto a casa em que moravam não fosse vendida.



Entre as lembranças, Jane descreveu a filha como uma companheira, que gostava de ficar com a família, uma adolescente vaidosa e uma amiga em todos os momentos.


Maria Eduarda, a Duda


Amigos e familiares prestaram homenagens pelas redes sociais e durante uma carreata, na segunda-feira (8), para a adolescente.



"A menina era de um sorriso inexplicável, de uma bondade, de uma generosidade, uma menina estudiosa, nunca dava trabalho para a família. A gente não tem como explicar o caráter da Duda", contou a amiga da família e vizinha, Sônia Januário.



Duda estava no terceiro ano do ensino médio, no Colégio Interativa, em Foz do Iguaçu.

De acordo com a professor Cezar Medina, todos na escola ficaram comovidos com a morte da adolescente.


A mãe da adolescente contou ainda que a filha já pesquisava sobre os concursos necessários para tentar ser juíza um dia.


"Ela era uma filha incrível. Nunca precisei ir em nenhum colégio por causa dela, ela tinha as melhores notas que um aluno poderia ter. Ela tinha muitos sonhos, de fazer uma faculdade, prestar um concurso, ser uma juíza, ela era o sonho dela."


Antes da pandemia, Maria Eduarda trabalhou por um período como vendedora. Esperava poder guardar dinheiro para levar mãe ao estádio e assistir a um jogo do Sport Club Internacional, time para o qual torcia.


Maria Eduarda era carinho e gostava de ficar com a família, em Missal — Foto: Arquivo pessoal



Fonte: G1 Paraná

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