Prefeitura de Foz trabalha para superar gargalo histórico das obras de drenagem

As fortes chuvas dos últimos dois dias evidenciaram o problema dos alagamentos que, apesar de temporários, causam transtornos e perdas materiais aos moradores de alguns bairros de Foz do Iguaçu. Para superar o gargalo histórico, o prefeito Chico Brasileiro determinou prioridade nas obras de drenagem em andamento e nas projetadas.


Levantamento da Secretaria de Planejamento já mapeou 400 pontos críticos próximos aos cursos e a Secretaria de Obras começou a executar o maior programa de drenagem da história da cidade. A prefeitura já investiu mais de R$ 25 milhões para solucionar os problemas, decorrentes das chuvas, acumulados nas últimas décadas. Também espera formalizar nos próximos dias o empréstimo de R$ 60 milhões na Caixa Econômica Federal. Os recursos serão usados, na sua maioria, em obras com este perfil.


Segundo a Secretaria de Obras, todas as obras de drenagem são complexas, uma vez que envolvem canalizações ou retificações de rios, reestruturação de ruas e instalação de aduelas, além de uma ampla área de abrangência.


"Já determinei a conclusão rápida dos estudos dos projetos e uma solução urgente especialmente para os pontos mais críticos e que vêm causando transtornos à população, como é o caso da Avenida Juscelino Kubitschek", diz Chico Brasileiro.


OBRAS

Em andamento estão as obras do Jardim São Luiz (etapas 1/2 - R$ 8,5 milhões), Morenitas (R$ 2,5 milhões), Patriarcas (R$ 1,2 milhão ), rua Ernesto Gayer em Três Lagoas (R$ 780 mil), rua Cantagalo no Jardim Palmeiras (R$ 634 mil). Executadas: Jardim Central (R$ 1,24 milhão) e Jardim Curitibano (R$ 666 mil).


Nas ruas Novo Iguaçu e Antônio Salazar, a solução envolve a construção de nova travessia na BR-277, abertura de um canal na rua Antônio Salazar, retificação do rio Poti até a rua Consuelo, canalização ou retificação do rio até a Avenida Araucária e a instalação de rede de microdrenagem em todo o local.


A prefeitura já está trabalhando para a execução das duas primeiras etapas. A área de abrangência do projeto é formada pela BR-277, avenida Garibaldi, rua Rio Claro, avenida Nacional e avenida Silvio Américo Sasdelli, além de outros locais próximos, com 3,42 km².


Na região do Jardim São Luiz, o projeto em execução contempla o aumento da seção do rio, que já era canalizado, para ampliar a capacidade de vazão atual, que passará de 5m³/s para até 30m³/s. O projeto contempla ainda a execução de captação e redes nas ruas Noruega, Bélgica e Grécia.


Projetadas

Há outros pontos que serão tratados, como na rua Jorge Sanwais e em frente à escola Érico Veríssimo, na rua Bartolomeu de Gusmão. A captação e retirada das águas nas partes mais altas da bacia vai impedir que cheguem à parte baixa, nas ruas Bélgica, Grécia e Noruega.


Na rua Everaldo Marques da Silva, Vila Borges, os pontos de alagamento na bacia da Sanga Romão ocorrem em função da urbanização das áreas de preservação permanente. Na região, será necessário executar a reestruturação do sistema de drenagem da bacia.


Já em todas as ruas Leste-Oeste do Curitibano IV (Goiatuba, Serrana, Igarapava, Cabedelo, Ibiúna e Marechal Cândido Rondon) está prevista a instalação de redes de captação, além de uma estrada de terra ser oficializada como via, com a destinação das águas até o afluente do rio Mathias Almada, próximo ao Ipê IV.


A Secretaria de Obras reforça ainda a importância da colaboração da população com a destinação correta do lixo, evitando o entupimento dos sistemas de escoamento já existentes.



Assessoria

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