Wilson Arellano foi detido nesta segunda-feira (20) no Paraguai, por envolvimento no esquema de documentação falsa para o Ronaldinho Gaúcho o jovem está envolvido no caso junto com seu pai, que é funcionário da migração.
Após sua prisão, o jovem foi transferido para a Unidade Especializada de Criminalidade Organizada, à disposição do Ministério Público.
A Polícia quer saber o verdadeiro motivo que o grupo tem para colocar em prática a circulação de documentos falsos. Os investigadores sustentam que as investigações estão no caminho certo, mas são necessárias mais evidências para concluir qual era a intenção dos envolvidos no esquema.
Na penitenciária Nacional de Tacumbú está o oficial de Migração Jorge Villanueva, que carimbou o passaporte - também falso - do empresário brasileiro Wilmondes Souza Lira. Este, por sua vez, entregou os documentos apócrifos aos irmãos Ronaldo e Roberto. Junto a eles estão os gerentes Sebastián Medina, Iván Campos e o próprio Souza Lira em Tacumbú.
O oficial de imigração Bernardo Arellano Guzmán e o gerente Vicente Javier Martínez Moreno estão detidos na prisão militar de Viñas Cue, enquanto Stella Marys Lugo Jiménez, Isabel Gayoso e Esperanza Apolonia Caballero Coronel estão em prisão domiciliar.
Funcionários da Direção Nacional de Aeronáutica Civil do setor VIP Shirley Delvalle e Rosa Carolina Miranda estão isentos da prisão por ordem judicial. A única fugitiva até agora é a empresária Dalia López, acusada de entregar documentação falsa ao ex-jogador de futebol e seu irmão.
A empresária é acusada de produzir documentos públicos com conteúdo falso e associação criminosa, e o Ministério Público solicitou sua detenção preventiva.
Os gerentes Sebastián Medina e Iván Campos declararam que receberam no total US $ 18.000 da López Troche para processar os documentos que entregaram a Ronaldinho, seu irmão Roberto de Assis e Wilmondes Sousa.
ABC Color
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