Concessionária confirma acordo e preço de pedágio vai cair em praças do Paraná


Um acordo de leniência entre o Ministério Público Federal (MPF) e a Ecorodovias Infraestrutura e Logística vai possibilitar a redução de preços em seis praças de pedágios do Paraná. O acordo foi confirmado na sexta-feira (06) pela Ecorodovias; segundo a empresa, a homologação do acordo foi aprovada na quinta-feira (05) pela 5ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público.
A Ecorodovias administra duas concessionárias de pedágio que atuam na BR-277, a Ecovia Caminho do Mar (entre Curitiba e o Litoral do Paraná) e a Ecocatararas (entre Guarapuava e Foz do Iguaçu). Segundo a empresa, a redução será de 30%.
Entre as seis praças de pedágio que terão redução no preço está a de São José dos Pinhais – a única entre Curitiba e o Litoral do Paraná e a única administrada pela Ecovia. Atualmente, o preço é de R$ 20,90 para carros de passeio. Com a redução de 30%, o valor ficaria em R$ 14,60. Além da redução tarifária, a concessionária vai bancar R$ 20 milhões em obras.
As outras praças que terão desconto são na região central – Candói e Laranjeiras do Sul – e no Oeste – Cascavel, Céu Azul e São Miguel do Iguaçu. Todas são administradas pela Ecocataratas, que ainda prometeu investir R$ 130 milhões de obras e vai pagar R$ 120 milhões de redução tarifária.
Pelo acordo firmado, além de baixar as tarifas, a Ecorodovias vai pagar R$ 30 milhões em multas, devido às irregularidades. O pagamento deverá ser feito até o fim de 2021, que é quando acaba o prazo para as concessões de estradas no Paraná. A empresa concordou em ser monotorada até o fim do prazo. Em comunicado, a Ecorodovias disse que “ratifica seu compromisso com as suas obrigações”.
O acordo de leniência confirmado nesta sexta é o segundo entre concessionárias de pedágio e o Ministério Público Federal do Paraná. Em abril, a CCR Rodonorte firmou compromisso no âmbito da Operação Integração, que pertence à Lava Jato. Os acordos foram feitos depois do estouro de casos de corrupção envolvendo as concessões de rodovias do Anel de Integração e o poder público. As concessionárias são investigadas por pagar propina a campanhas políticas e agentes públicos. Em troca, seriam beneficiadas com aditivos contratuais.

Fonte Assessoria

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